terça-feira, 14 de setembro de 2010

Beto incentiva educação no trânsito para crianças de Colorado

11/09/2010

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro da Câmara, Beto Albuquerque (PSB) esteve nesta sexta-feira (10) em Colorado, município da região do Alto-Jacuí.

O deputado participou e incentivou atividades de educação de crianças para o trânsito. Ele visitou a Escolinha da Polícia Rodoviária Estadual, a qual consolidou quando foi secretário estadual dos Transportes.

Para Beto, que disputa a reeleição para o quarto mandato de deputado federal, é importante formar os futuros condutores de veículos desde pequenos.

Beto é autor do projeto que propõe uma redução drástica nas mortes e lesões ocasionadas por acidentes de trânsito. Uma das importantes medidas previstas no projeto que está em tramitação na Câmara dos Deputados é a realização de abordagens anual de 30% da frota de veículos do Brasil, como forma de reduzir o número de motoristas sem condições de dirigir.

Em visita à Expo-Colorado, evento que reúne mais de 100 expositores, Beto circulou pelo parque e foi recebido por lideranças socialistas locais e conversou com eleitores e apoiadores de sua reeleição para a Câmara dos Deputados.

O município, colonizado por descendentes de imigrantes italianos e alemães tem em seus limites Carazinho, Saldanha Marinho, Selbach, Tapera, Ibirubá e Não-Me-Toque.

Os dez mandamentos do trânsito

(1) Não matar.

(2) A estrada seja para você um instrumento de comunhão entre as pessoas e não um local com risco de vida.

(3) Cortesia, sinceridade e prudência ajudarão você a superar os imprevistos.

(4) Seja caridoso e ajude o próximo nas suas necessidades, especialmente as vítimas de acidentes.

(5) Que o carro não seja para você expressão de poder e domínio nem ocasião de pecado.

(6) Convença, com caridade, os jovens e os que já não o são para que não dirijam quando não estiverem em condições de fazê-lo.

(7) Ajude as famílias das vítimas de acidentes.

(8) Reúna a vítima com o motorista agressor num momento oportuno para que possam viver a experiência libertadora do perdão.

(9) Na estrada proteja o mais vulnerável.

(10) Sinta-se responsável pelo outro.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Beto entrega manifesto por trânsito seguro à Diza Gonzaga, da Fundação Thiago Gonzaga


O deputado federal Beto Albuquerque (PSB), em visita à Fundação Thiago Gonzaga, entregou nesta quinta-feira (02) à presidente Diza Gonzaga o manifesto por um trânsito mais seguro.
Beto, que é presidente Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, cobra o compromisso dos candidatos a presidente da República com ações mais efetivas para diminuir o número de mortos no trânsito.

Beto foi levado ao teatro da instituição, depois de circular pelas dependências da Fundação. Lá, assistiram a uma peça teatral como responsável pelo crescimento da Fundação Thiago Gonzaga. Lá, o deputado foi apresentado por Diza a todos que estavam presentes como: estudantes, pais e trabalhadores da Empresa Carris.

“Venho aqui para uma agenda em defesa da vida. É preciso mudar a triste realidade de nosso terânsito”, disse Beto que ao final foi aplaudido pelos presentes.

Educação para o trânsito

A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário dos componentes do Sistema Nacional de Trânsito (Código de Trânsito Brasileiro - CTB - Capítulo V).


A educação para o trânsito deve ser promovida desde a pré-escola ao ensino superior, por meio de planejamento e ações integradas entre os diversos órgãos do Sistema Nacional de Educação.

A educação para o trânsito ultrapassa a mera transmissão de informações. Tem como foco o ser humano, e trabalha a possibilidade de mudança e não permite ações descoordenadas. É preciso fomentar e executar programas educativos e contínuos, junto às escolas lugares de ensino e junto à comunidade organizada, centrados em resultados e integrados aos outros aspectos da gestão do trânsito, principalmente com relação à segurança, à engenharia de tráfego e à fiscalização.

A formação e a capacitação de condutores e instrutores dos Centros de Formação de Condutores - CFC é outro campo a ser priorizado, para que as exigências do Código de Trânsito Brasileiro possam ser cumpridas com eficiência e faça parte do currículo dos cursos a discussão da cidadania e de valores.

Beto Albuquerque

Dicas para uma viagem tranquila

- Respeite a velocidade máxima nas rodovias e vias urbanas. Não dirija se tiver bebido, se estiver com sono ou após consumir drogas e medicamentos que provocam sonolência.

- Observe a sinalização (placas e pintura) respeite a distância entre um veículo e outro e entre as bordas da pista.

- Não jogue objetos (sacos, garrafas, restos de alimentos) nas ruas e estradas.

- Exceto em casos sinalizados, trafegue pelo lado direito da pista e ultrapasse pela esquerda.

- Antes de ultrapassar (sempre em locais permitidos), verifique se não há nenhum condutor tentando ultrapassá-lo e se o carro que está à sua frente também não sinalizou ultrapassagem. Se houver condições sinalize, mantenha a distância dos outros veículos e retorne à pista de origem assim que possível, sempre sinalizando os movimentos de seu carro.

- Veículos de socorro (ambulâncias, polícias, bombeiros, fiscalização e operações de trânsito) têm prioridade de passagem e também de estacionamento. Procure abrir espaços para que o carro de socorro passe pela sua esquerda.

- Sempre que for para, dobrar à direita, esquerda ou fazer um retorno sinalize com antecedência.

- Condutores de motocicletas devem utilizar capacete, segurar o guidom com duas mãos e usar vestuário de proteção. Passageiros também devem usar capacete e roupa especial.

- Pedestres devem circular por calçadas ou, na ausência destas, no acostamento. Para atravessar vias movimentadas os caminhantes devem utilizar passarelas, faixas de segurança ou realizar a passagem junto a sinaleira.

- Em estradas em que não há pontos específicos para a travessia de pedestres não se deve adentrar na pista sem antes ter certeza de que nenhum veículo parar pelo local. Uma vez iniciada a travessia não é aconselhável aumentar ou mudar o percurso, demorar ou parar sobre a via sem necessidade.

Respeito às regras é a melhor forma de previnir acidentes

Especialistas defendem boa conduta como antídoto para a violência no trânsito


Vá com calma. Antes de carregar o carro e pegar a estrada, observar alguns cuidados simples pode evitar problemas e acidentes durante a viagem. Para aproveitar o descanso na beira da praia, no campo, ou em qualquer lugar distante de casa é preciso chegar bem. Umas revisões simples dos itens de segurança e das condições gerais dos veículos podem evitar surpresas no meio do caminho, e obedecer às regras de trânsito garante uma viagem tranquila e sem riscos de acidentes.

A maior parte dos acidentes é provocada por excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas, desobediência à sinalização e consumo de Álcool.

Nas rodovias federais as vítimas mais frequentes dos acidentes são jovens que têm entre 18 e 25 anos, com uma média de cinco anos de habilitação. Estudos apontam que a maior parte dos acidentes ocorre entre 15h e 21h das sextas, sábado e domingos. As regras e limites não foram estabelecidos aleatoriamente, mas sim após a realização de muitos estudos técnicos.

Beto Albuquerque

Ações e etapas para a elaboração de projetos de prevenção e redução de acidentes nos municípios

1º - Conhecer a comunidade em sua dinâmica global - diagnosticar a realidade.

2º - Reconhecer a necessidade de ação na comunidade a partir de uma demanda.

3º - Planejar formas de abordar o problema, de acordo com a realidade local.

4º - Sensibilizar a comunidade para o envolvimento com o tema - através de simpósios e seminários, num processo sistemático e contínuo.

5º - Capacitar pessoas para lidar com a questão na comunidade, por meio de cursos e grupos de estudos.

6º - Introduzir, sensibilizar e suscita na comunidade um processo participativo para a elaboração de ações preventivas.

7º - Acompanhar o processo de planejamento participativo.

8º - Avaliar todas as etapas e registrar todos os procedimentos adotados, inclusive os dados estatísticos, garantindo o processo contínuo de crescimento e desenvolvimento do trabalho: retro-alimentação.

9º - Organizar a estatística das ocorrências, mapear as áreas de maior risco, intervir através de medidas mitigadoras.

10º - Divulgar para a população, através da mídia, os resultados e avanços obtidos com o esforço e participação de todos.

Custo da Imprudência no trânsito

Cada vítima de acidente de trânsito resulta em uma despesa média entre R$ 40 mil e R$ 50 mil, incluindo o atendimento médico emergencial e uma provável invalidez - o que reforça a necessidade de ionvetimentos em campanhas de conscientização.

E ssa vítimas acabam lotando os leitos das unidades de terapia intensiva (UTI). Na prática, a estrutura acaba sendo comprometida, mas não por causa de algum tipo de epidemia e sim com pacientes provocados por acidentes que, na maioria dos casos, poderiam ser evitados.

O Ministério da Saúde destina, atualmente, R$ 351 milhões com internações no Sistema Único de Saúde (SUS) por causas externas. Cerca de 30% desse total é gasto com assistência médica às vítimas de trânsito.

O tratamento dado a um paciente com trauma custa, em média, 60% a mais que um paciente não complexo. Isso ocorre porque geralmente é necessário realizar procedimentos cirúrgicos e usar um Centro de Terapia Intensiva, com aparelhos de alta tecnologia.

Beto Albuquerque

Estatísticas de uma tragédia

Os acidentes de tráfego são considerados hoje, uma questão prioritária de saúde pública em âmbito mundial. Em 1999, o total de mortes causadas por estes acidentes alcançou o nono lugar na relação das maiores causas de mortalidade do planeta.

A previsão da Organização Mundial de Saúde para o ano de 2020, revela um salto para o terceiro lugar. Em 1998, morreram no mundo 1170.694 pessoas em acidentes de tráfego.

O mais trágico, talvez, é saber que a maioria desses prejuízos (humanos e econômicos) são evitáveis, em razão da notória imprudência e dos abusos cometidos por motoristas e pedestres.

Se quisermos reverter à situação atual, relacionada ao alto índice de acidentes e mortes nas vias públicas e rodovias - e que faz do Brasil o campeão mundial em mortes no trânsito, teremos que primeiramente defini-lo como um aspecto negativo do sistema de segurança dos transportes, cujos reflexos se estendem pelas áreas da saúde pública e econômica do País - um efeito colateral do sistema contra desenvolvimento e prosperidade da sociedade. Em segundo lugar, definir um futuro cenário almejado e possível. A partir daí, criaremos as formas de atuação, considerando o envolvimento de pessoas e organizações.

Não foram as guerras ou violência urbana que mataram mais no ano passado no mundo, mas o trânsito. Essa realidade, que é especialmente, brasileira, deve ser mudada. Pelos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2002, 1,2 milhão de pessoas morreram em acidentes de trânsito, enquanto os homicídios fizeram 600 mil vítimas e as guerras 300 mil.

Essa realidade pode ser alterada por meio de educação pública e participação da sociedade em campanhas de conscientização, do aumento da segurança no trânsito e da fiscalização e do aperfeiçoamento do Sistema Nacional de Trânsito.

No Brasil, o saldo é trágico: são 20.039 vítimas fatais (2001), e 373.557 com sequelas. Existe até um cálculo para medir o prejuízo econômico para o País com os acidentes nas cidades: conforme o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), custam R$ 5,3 bilhões ao ano à sociedade. Pelo fato de a pesquisa ter se restringido às aglomerações urbanas, os custos dos acidentes ocorridos em rodovias fora do perímetro urbano não estão incluídos, ainda que estes acidentes sejam os mais graves, embora menos numerosos.

Nesse custo estão computadores componentes como perda da produção, 42%; danos a veículos (28,8%); atendimento médico-hospitalar, quase 15% desses danos; processos judiciais; congestionamento; custos previdenciários, enfim, uma gama de custos envolvidos na loucura que é o trânsito brasileiro.

Os leitos hospitalares vivem lotados de vítimas de trânsito, cujas consequências, em todos os sentidos, comprometem - não apenas de acordo com o dado citado anteriormente dos aglomerados urbanos, mas em todo o país - mais de R$ bilhões por ano de custo de saúde pública para socorrer esse absurdo.

Beto Albuquerque

Trânsito é Responsabilidade de Todos

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) representou um avanço decisivo para o País. Entretanto, persiste, ainda o desafio é de conscientizar a sociedade brasileira para a idéia de que a paz no trânsito é direito de todos, mas, principalmente, responsabilidade de cada um de nós.
Exemplo disso é o resultado trágico da combinação de direção e álcool. Um levantamento de órgãos de trânsito no Brasil indica que 65% das vítimas envolvidas em acidentes no último ano estavam alcoolizadas ou foram vítimas de alguém alcolizado.

Apenas no Brasil, cerca de 30 mil pessoas morrem por ano em decorrência da irresponsabilidade no trânsito. Esse saldo levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a definir como tema do Dia Mundial da Saúde deste ano, celebrando em abril de 2004, a "segurança no trânsito". A idéia que, além de produzir vítmas fatais, exige atendimento médico-hospitalar e reabilitação de acidentados de alto custo.

Acredito que campanhas educativas, somadas à rígida fiscalização, ao investimento em segurança e, especialmente, à conscientização da sociedade, poderão mudar o quadro trágico do trânsito no País. A responsabilidade é de cada um de nós.

Beto Albuquerque

Álcool e Trânsito

Atuando diretamente no cérebro do motorista, o álcool dá uma falsa sensação de seguraçã, fazendo com que a pessoa se arrisque mais do que o habitual, ao mesmo tempo em que prejudica drasticamente a capacidade de avaliar distância e velocidade e de reagir a uma situação inesperada.

Limite Legal

Pelo menos um terço dos motoristas e motociclistas mortos apresentam níveis de álcool acima do limite legal. De acordo com o Código Nacional de Trânsito, considera-se que o motorista não reúne mais condições para dirigir com seguraçã a partir de seis decigramas de álcool por litro de sangue. Apesar deste limite variar de pessoa para pessoa, o ideial é evitar qualquer quantidade de bebida alcoólica antes de dirigir.

Beto Albuquerque