O jornalista Marcio Doti, da Rede Itatiaia de rádio, de Minas Gerais, no dia 18 de maio, fez o seguinte comentário: “O que defende o deputado Beto Albuquerque, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, é exatamente o que sempre pregamos: um trabalho dedicado, intenso, vigoroso em favor de fiscalizações mais efetivas no transito, de modo a passar aos motoristas a permanente sensação de vigilância.”
E prossegue: “ O deputado cita exemplo da Europa, onde já está sendo concluída a implantação de medidas de redução do número de mortes e um dos pilares desse trabalho foi o estabelecimento de uma fiscalização intensa porque chegaram à conclusão lá, que o motorista precisa sentir que é vigiado, que qualquer deslize, qualquer coisa que faça em desrespeito às normas de transito, virá uma punição, ele será apanhado.”
“São números que encorajam, que atestam a importância das medidas. De 200 a 2010, é importante repetir, as mortes foram reduzidas em 50 % na Europa. É esse trabalho que o deputado pretende ver implantado aqui, é em favor disso que está apresentando um projeto de lei instituindo a década de paz no transito ou o Plano Nacional de Redução de Mortes no Trânsito.”
"O sentimento de impunidade é, nas palavras do deputado Beto Albuquerque, o motor das mortes no transito. Temos dito aqui com muita insistência que a impunidade é o combustível da violência no transito. E não é outra a sensação dos nossos motoristas, com muita razão. Aqui anda-se longos trechos, viagem inteira sem ser parado, sem sofrer qualquer tipo de abordagem, de fiscalização. Mesmo quando são cometidas faltas, imprudências, ultrapassagens proibidas, excesso de velocidade, mesmo quando o motorista anda no acostamento, ele segue impune, alimentando essa sensação de impunidade que mata imprudentes e mata também os que seguem respeitando as normas e são apanhados no meio da rodovia.”
“Se tomarmos o exemplo da Europa, uma redução de 50 por cento nos índices de mortes nas estradas brasileiras seria algo fantástico, isso representa um número gigantesco de vidas poupadas. Um plano assim passa por maior atenção dos governos no Brasil, de tal forma a que destinem recursos para a aparelhagem das polícias que devem cuidar do transito, e também da mudança de comportamento, de uma nova mentalidade de fiscalização de transito. Queixam-se as polícias de falta de efetivo, o que certamente ocorre, mas também é preciso admitir que foi banido do costume do policiamento das estradas a prática das abordagens, da vigilância no transito para apanhar motoristas na prática de abusos, o que não ocorre e o que foi intensificado na Europa e rendeu tão bons resultados. Não deveria ser preciso fazer lei pra isso, mas está visto que sem medida assim vamos continuar convivendo com a imprudência, a impunidade e a matança no transito. Um bom dia para todos,” encerrou o jornalista.
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